Conexão Saúde

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Novo hormônio imita efeito emagrecedor de exercício físico


Batizado de 'irisin', hormônio produzido durante atividade física poderia trazer o mesmo efeito benéfico — mas com menos suor



Um novo hormônio, que é ativado durante a atividade física, pode ser uma promessa no combate à obesidade e também às doenças que aparecem em decorrência dela, como diabetes e problemas cardiovasculares. Batizado de 'irisin', o hormônio é idêntico em camundongos e humanos e é capaz de promover uma espécie de energia que queima gordura.
Para chegar ao novo hormônio, os pesquisadores do Insitituto do Câncer Dana Farber, em Boston, analisaram as funções da proteína PGC1-alpha — relacionada aos benefícios dos exercícios, como a resistência à síndrome metabólica. "O hormônio traz uma mensagem do músculo para o tecido adiposo", disse o autor do estudo, Pontus Bostrom, ao site da New Scientist.
Ratos alimentados com uma dieta rica em gordura e que receberam o novo hormônio queimaram mais energia e tiveram o menor peso corporal quando comparados com ratos que receberam placebo.
Especular sobre as possibilidades de um hormônio que imita o efeito do exercício é fácil, mas explicar a sua existência é "um pouco mais complicado", afirmou Bostrom.
Como funciona - O tecido adiposo é constituído por dois tipos: gordura branca, cuja função é acumular energia no corpo; e a gordura marrom, que auxilia a queima de calorias ao gerar calor corporal.
No estudo publicado neste mês pela Nature, os cientistas injetaram o novo hormônio nas células de gordura branca dos camundongos. Eles perceberam que as células se tornaram células de 'gordura bege', que poderiam ser equiparadas à gordura marrom, capazes de queimar calorias para gerar calor corporal.
Jan Nedergaard, que estuda de gordura marrom no Instituto Wenner-Gren da Universidade de Estocolmo, na Suécia, afirmou à New Scientist que o hormônio irisin "pode ser interessante para todas as questões relacionadas à obesidade."

FONTE: VEJA

Emagrecimento


Hábitos que podem atrapalhar uma dieta, como comer chocolate, não precisam ser eliminados para que um regime dê certo

Como o organismo não queima tantas calorias à noite, a tendência ao fazer a principal refeição do dia antes de dormir é estocar o alimento no corpo e, consequentemente, engordar. Por isso, para quem prefere ou só pode se alimentar melhor à noite, os carboidratos devem ser ingeridos somente em pequenas quantidades, já que são fonte de energia. A saída é optar por alimentos como a proteína, que é digerida mais rápido, provoca saciedade e é mais leve. Peixes, frangos e omeletes grelhados são algumas das sugestões da endocrinologista e diretora da Abeso Cláudia Cozer.  Busque comer pelo menos duas horas antes de dormir.

FONTE: VEJA

Alimento frito em azeite ou óleo de girassol não faz mal ao coração


Outros tipos de gordura, porém, continuam sendo considerados prejudiciais



Nem todo alimento frito deve ser evitado. De acordo com um estudo espanhol feito na Universidade Autônoma de Madri e divulgado recentemente no site do periódico British Medical Journal (BMJ), alimentos fritos em azeite ou óleo de girassol não são prejudiciais à saúde do coração.
Os pesquisadores, porém, não defendem que todas as frituras estejam livres da relação com problemas cardíacos, já que o resultado não vale para outros óleos. Além disso, o levantamento foi feito na Espanha, um país mediterrâneo, no qual a população segue uma dieta considerada mais saudável, com grande ingestão de frutos do mar, vinho e azeite.
O estudo analisou, durante 11 anos, métodos de cozimento dos alimentos e hábitos alimentares de 40.757 adultos com idades entre 29 e 69 anos. Depois, os participantes foram divididos em grupos, de acordo com a quantidade de frituras que costumavam consumir. No início do estudo, nenhum dos adultos apresentava problemas cardíacos.
Ao final da pesquisa, foram registrados 606 eventos de saúde ligados a doenças cardíacas e 1.134 mortes. Os pesquisadores não encontraram relação entre doenças do coração ou morte prematura e ingestão de alimentos fritos no azeite ou no óleo de girassol.
Porém, esses resultados não significam que frituras não prejudiquem a saúde como um todo, já que alimentos preparados dessa maneira estão associados a problemas como obesidade e doenças cardiovasculares. "A pesquisa foi feita em um país mediterrâneo, onde o azeite e o óleo de girassol são as gorduras mais comumente utilizadas para fritar alimentos, e nesse contexto não foi observada associação entre o consumo de frituras e riscos de doenças cardíacas ou morte", afirma Pilar Guallar-Castillón, coordenadora do estudo.
Ou seja, essas conclusões não abrangem outros tipos de gorduras utilizadas para fritar alimentos e nem hábitos alimentares que envolvam alimentos muito calóricos ou ricos e sal. Isso quer dizer, segundo os pesquisadores, que se esse estudo fosse feito em outro país com outros hábitos alimentares, com mais consumo de fast food, por exemplo, onde o óleo é reutilizado várias vezes, os resultados talvez fossem diferentes.
Fonte: Veja

Bactéria que come carne humana quase mata tenista britânica

Nível de infecção é tão alto que costuma matar três em cada quatro que a contraem







A tenista Kate White, de 32 anos, contraiu uma bactéria que assusta até mesmo os médicos. Seu principal sintoma é deixar a pele com aspecto necrosado, como se ela estivesse sendo devorada aos poucos.
"Milagre" salva mãe do coma e bebê com doença grave
Antes de entrar em coma e quase morrer diante do nível da infecção, Kate chegou a pensar que as pequenas feridas com pus que surgiam no seu cotovelo esquerdo eram uma reação a uma picada de inseto.

Mas por não se curarem com rapidez, Kate foi ao hospital onde lhe deram uma tipoia de apoio e receitaram remédio para dor. O que não funcionou.

Dias depois, com uma dor alucinante, ela voltou ao hospital onde entrou em coma.

Foi então que os médicos descobriram que Kate tinha fascite necrosante, uma infecção bacteriana que destrói a pele e os tecidos moles abaixo dela, incluindo a gordura e o tecido que cobre os músculos.

A condição é muitas vezes referida como "uma bactéria comedora de carne", porque ela se espalha através dos tecidos moles, liberando toxinas que destroem os tecidos. Mas pouco se sabe os fatores de risco para a infecção.

Os cirurgiões passaram quatro dias cortando a carne infectada em volta do braço de Kate na tentativa de impedir que a infecção se espalhasse. Mas antes da operação, a família de Kate teve que assinar uma declaração permitindo que os médicos amputassem seu braço a fim de salvar sua vida. Segundo os médicos esse tipo de infecção que mata, em média, três entre quatro pessoas que a contraem, e ela já havia se infestado no braço de Kate.

Cerca de uma semana depois, Kate saiu do coma.

- Os médicos me disseram que nunca tinham visto alguém tão doente como eu, que tinha sobrevivido. Eu tenho sorte de estar viva.
Fonte: r7

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Barriga de chope pode indicar doenças e problemas de ereção. Veja como acabar com ela

Má alimentação e sedentarismo são os maiores culpados. Previna-se com dicas de exercícios


A famosa “barriga de chope”, antes cultuada por alguns homens, passa a ser cada vez menos bem-vinda por eles. Isso porque o atual padrão de “macho desejável” nunca foi tão sarado. Haja vista os galãs cada vez mais fortes e de barriga tanquinho.
De acordo com uma pesquisa britânica, quatro em cada cinco homens se dizem insatisfeitos com o seu corpo, principalmente com a barriga. Ainda segundo a pesquisa, 35% deles trocariam um ano de vida para chegar a uma boa forma física.

No Brasil não há uma pesquisa a respeito, mas segundo os especialistas consultados pelo R7, os brasileiros também vêm demonstrando preocupação com o abdome proeminente.

Fonte: r7

Menino carrega feto de irmão gêmeo na barriga

Garoto peruano de três anos será operado por 13 médicos

O garoto peruano Isbac Pacunda, de três anos, vai passar por uma cirurgia delicada e bastante rara. Dentro de seu abdômen estão tecidos do feto de seu irmão gêmeo, o que foi diagnosticado como “Fetus in fetu”. As informações são da Associated Press.

O diagnóstico de Fetus in fetu ocorre uma vez em cada 500 mil bebês nascidos vivos, de acordo com o cirurgião pediátrico Carlos Astocondor, que irá liderar a cirurgia com outros 12 médicos.


Fonte: r7

domingo, 29 de janeiro de 2012

Diabetes está ligado ao aumento de chances de câncer de cólon

Hábitos saudáveis ajudam a controlar a produção de insulina
Pessoas com diabetes têm maiores chances de desenvolver adenomas, um precursor do tumor no cólon, de acordo com um estudo feito por cientistas da Veterans Affairs Medical Center, em Nova York, e apresentado no American College of Gastroenterology. Segundo os pesquisadores, os resultados foram observados apenas em pessoas com diabetes do tipo 2 e a mesma relação ainda não pode ser feita com o tipo 1 da doença. 

Para realizar o estudo, os pesquisadores compararam o vídeo da colonoscopia de 278 pacientes com diabetes e de outras 278 pessoas livres da doença. Todos eles eram do sexo masculino e a média de idade entre os pacientes era de 65 anos. 



 Previna o diabetes
Os pesquisadores descobriram que 29% dos pacientes com diabetes tinham pelo menos um adenoma identificado pela colonoscopia, comparado com 20% dos pacientes que não tinham resistência à insulina. Além disso, entre os pacientes que apresentaram adenomas, os portadores de diabetes apresentavam casos mais avançados e mais espalhados. 

Mesmo que a relação entre as duas doenças ainda seja incerta, os cientistas acreditam que a resistência à insulina, quadro presente no diabetes do tipo 2, esteja ligada a formação de adenomas no cólon. Pessoas com esse tipo de diabetes produzem insulina, mas não conseguem usá-la para quebrar a glicose no organismo, causando um acúmulo desse hormônio no sangue. Grandes quantidades de insulina no sangue promovem o crescimento de células, inclusive das cancerígenas. 

Segundo os pesquisadores, pessoas com diabetes devem fazer colonoscopia pelo menos duas vezes ao ano, após completar 50 anos, para prevenir que os adenomas sejam detectados em um estágio avançado, ou que já tenham virado câncer de cólon.  

Controle o diabetes 

Fazer mudanças no estilo de vida pode diminuir as chances de diabetes do tipo 2, diz um publicado no Annals of Internal Medicine. Segundo os cientistas do Blood Institute e do National Cancer Institute, nos Estados Unidos, cada novo hábito saudável, como praticar atividades físicas, fazer dieta e parar de fumar, reduz ainda mais o risco de desenvolver a doença. 

O estudo teve a participação de 200 mil pessoas, com idade entre 50 e 71 anos, que foram diagnosticadas com diabetes ou doença cardíacas. No período entre 1995 e 1996, o comportamento dos participantes foi observado, assim como os fatores de risco para desenvolver diabetes. 

Os autores da pesquisa dividiram os participantes em dieta, peso, atividade física, tabagismo e consumo de álcool. Eles descobriram que as pessoas que controlaram pelo menos um dos fatores de risco tiveram uma diminuição de até 31% contra diabetes. Além disso, os indivíduos que controlaram todos os cinco fatores tiveram uma proteção de até 81%.  


Fonte: r7

Mulher que quer chegar aos 457 kg desiste de ser a mais gorda do mundo para não morrer!


Médicos deram ultimato à norte-americana: emagreça ou morra 




A mulher mais gorda a dar à luz, que mantinha uma dieta radical para ser a mulher mais gorda do mundo, precisou voltar atrás nessa ideia depois que médicos lhe disseram “ou você emagrece ou vai morrer”. A informação é do jornal britânico The Sun.

A obesa mórbida Donna Simpson pretendia continuar comendo quantidades industriais de comida para ultrapassar os atuais 273 kg e chegar aos 457 kg, em dois anos.
Donna, de 42 anos, moradora de Nova Jersey, queria dobrar de tamanho para se tornar a mulher mais gorda do mundo. O mesmo objetivo da também norte-americana Susanne Eman, de 32 anos, que ainda investe em uma dieta supercalórica para ganhar o título e ignora as recomendações médicas. 

Mas depois de receber as recomendações médicas e se separar do marido, Donna diz que está determinada a lutar contra a flacidez. 

Donna tem dois filhos e já havia ganhado o título de mulher mais gorda do mundo a dar à luz, depois de ter sua filha Jacqueline, hoje com 3 anos, quando pesava 235 kg. 

Ela culpa o ex-marido Fianchillipe Gouamba, de 49 anos, por incentivá-la a comer cada vez mais, como espécie de fetiche em mulheres enormes. 

Mas Donna também soube tirar proveito de sua condição física. Ela mantém um site na internet cujos internautas podem vê-la devorar quilos de comida. 

Neste quesito, a novidade é que agora sua plateia está tendo de vê-la comer frutas e legumes, como forma de perder peso.

Fonte: r7

Estudo diz que mulher que come biscoito tem mais chance de ter câncer de útero


Risco chega a ser 42% maior quando consumo é de mais de três vezes por semana



Comer regularmente biscoitos, bolos ou pães pode aumentar significativamente as chances de uma mulher desenvolver câncer de útero, revela um novo estudo do Instituto Karolinska, na Suécia. As informações são do DailyMail. 

Mas basta comê-los mais de três vezes por semana para o risco de ter um tumor saltar para 42%. 

A descoberta partiu de um estudo que analisou os hábitos alimentares de mais de 60 mil mulheres na Suécia. Com ela, os cientistas queriam investigar as ligações entre as dietas açucaradas e o desenvolvimento de tumores no útero. 
Esse tipo de câncer afeta ao menos 6.400 mulheres por ano no Reino Unido e mata por volta de 1.000 anualmente. 

Embora os riscos sejam conhecidos por contribuir com o aumento do ganho de peso, os pesquisadores queriam saber se havia uma ligação direta entre a quantidade de alimentos doces consumidos e o aparecimento de câncer. 

Eles estudaram os dados de milhares de mulheres que, em 1987, completaram questionários sobre dieta, estilo de vida, peso e saúde em geral. Dez anos depois, aquelas que ainda estavam vivos receberam as mesmas perguntas novamente. 

Todas as mulheres foram questionadas sobre quão frequentemente adicionavam açúcar em suas bebidas quentes ou nos alimentos, assim como de quanto era a variedade de alimentos açucarados que consumiam. 

Eles descobriram que as mulheres que comiam bolos ou biscoitos com frequência estavam mais propensas a ter câncer. 

A mesma pesquisa concluiu também que entre aqueles que ultrapassavam um consumo total de 35 gramas de açúcar por dia - o equivalente a cerca de sete colheres de chá - enfrentavam um aumento de 36% na chance de contrair o câncer. 

Diante disso, os cientistas afirmam que as dietas ricas em açúcar podem afetar o risco de desenvolver um câncer de várias maneiras. Uma delas é que a sobrecarga de açúcar faz o corpo liberar mais insulina, que por sua vez, pode estimular o crescimento excessivo de células do endométrio, o revestimento do útero. 

Outra é que ele aumenta os níveis do hormônio estrógeno, que já foi mostrado para ativar o crescimento descontrolado de células - uma característica chave do câncer. 

Em um relatório sobre suas descobertas, publicadas na revista Cancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention, os pesquisadores disseram que "estes dados podem ser de grande importância para a saúde pública, se forem confirmados por outros estudos em outras populações. 

Yinka Ebo, gerente sênior de informação de saúde do Cancer Research UK, disse que manter um peso saudável e manter-se fisicamente ativos são as melhores maneiras de reduzir o risco de câncer de útero. 

- Este estudo mostra que comer muito açúcar e alguns alimentos açucarados pode aumentar o risco de câncer de útero, mas nós precisamos ver esses resultados repetidos em outros estudos de grande porte como este antes de podermos tirar qualquer conclusão. 

Fonte: r7


Terapia com células-tronco recupera ereção em camundongos


Partes do pênis que são vitais para a ereção do órgão masculino foram reparadas pela primeira vez com a ajuda de células-tronco.

O tratamento, que está na fase de testes com camundongos, não só restaurou a ereção dos bichos, mas melhorou o fluxo sanguíneo e acelerou a cura.

O experimento, que é encabeçado pelo pesquisador Wayne Hellstrom e equipe da Universidade Tulane (Louisiana, EUA), tem como meta descobrir uma forma de terapia para os homens que sofrem da doença de Peyronie. Ela afeta entre 3% a 9% dos homens e faz com que o membro masculino entorte durante a ereção, conhecida como curvatura peniana.

Para chegar ao resultado positivo, o grupo extraiu células-tronco adiposas e as transportou para camadas de tecido retiradas da mucosa do intestino de um porco.

Esse material do porco, nomeado SIS (sigla para pequena submucosa intestinal), já é usado por homens diagnosticados com Peyronie,,mas Hellstrom decidiu injetar células-tronco para ver como passaria a ser o processo de cura.

Depois de dois meses de aplicação, as análises de tecidos mostraram que houve aumento no nível de agentes regenerativos, facilitando a cura.

Agora o autor do estudo, publicado na revista científica "PNAS", quer ampliar o trabalho, tornando a aplicação das células-tronco viáveis para seres humanos.

FONTE: Folha.com

Consumo de chocolate reduz doenças cardíacas em 30%, diz estudo DA BBC BRASIL


O consumo de chocolate em grandes quantidades pode estar associado a uma redução de um terço nos riscos de desenvolvimento de certas doenças cardíacas, segundo um estudo britânico.



O estudo, publicado na revista científica "British Medical Journal", confirma resultados de investigações anteriores sobre o assunto que, de maneira geral, encontraram evidências de um possível vínculo entre o consumo de chocolate e a saúde do coração.

Os autores enfatizam, no entanto, que é preciso fazer mais testes para saber se o chocolate realmente causa essa redução ou se ela poderia ser explicada por algum outro fator.

A equipe da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, apresentou seu trabalho no congresso da European Society of Cardiology, nesta segunda-feira, em Paris.

INVESTIGAÇÃO

Vários estudos recentes indicam que comer chocolate teria uma influência positiva sobre a saúde humana devido às propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias do alimento. 

Segundo esses estudos, o chocolate teria o poder de reduzir a pressão sanguínea e melhorar a sensibilidade do organismo à insulina (o que ajudaria a evitar a diabetes).
Entretanto, ainda não está claro de que forma o chocolate afetaria o coração.

Em uma tentativa de esclarecer a questão, o pesquisador Oscar Franco e seus colegas da Universidade de Cambridge fizeram uma revisão em grande escala de sete estudos sobre o assunto envolvendo cem mil pessoas, com e sem problemas no coração.

Os especialistas estavam particularmente interessados em avaliar os efeitos do consumo de chocolate sobre ataques cardíacos e acidentes vasculares (ou derrames).

Em cada estudo, a equipe comparou o grupo de participantes que comia a maior quantidade de chocolate ao resultado do grupo que comia a menor quantidade do alimento. Para evitar distorções, a equipe levou em conta diferenças de metodologia e qualidade dos estudos.
Cinco estudos encontraram uma associação positiva entre índices mais altos de consumo de chocolate e um menor risco de problemas cardiovasculares.

"Os índices mais altos de consumo de chocolate foram associados a uma redução de 37% em doenças cardiovasculares e uma redução de 29% na incidência de derrames em comparação aos índices mais baixos (de consumo)", os autores escreveram.

Não foram encontradas evidências significativas de redução em casos de falência cardíaca.
Os estudos não especificaram se o chocolate ingerido era meio-amargo ou ao leite. Entre os alimentos consumidos pelos participantes estavam barras de chocolate, bebidas, biscoitos e sobremesas contendo chocolate.

Segundo a equipe britânica, as conclusões do estudo precisam ser interpretadas com cautela, porque o chocolate vendido comercialmente é altamente calórico (contendo cerca de 500 calorias por cada cem gramas) e sua ingestão em grandes quantidades poderia resultar em ganho de peso, o que aumentaria os riscos de diabetes e doenças cardíacas.
Entretanto, os especialistas recomendam que, dados os benefícios do chocolate para a saúde, iniciativas para reduzir a quantidade de gordura e açúcar nos produtos deveriam ser exploradas.


Uso de tintura de cabelo na gravidez aumenta risco de câncer em bebês?


Segundo pesquisa, chance de a criança desenvolver leucemia aumenta em duas vezes.



O uso de tinturas ou alisadores de cabelo durante os três primeiros meses de gravidez aumenta em quase duas vezes o risco de o bebê desenvolver leucemia nos primeiros dois anos de vida. Embora seja considerada uma doença rara, a leucemia atinge cerca de 5% das crianças nessa idade.

A conclusão é do primeiro estudo epidemiológico brasileiro que investigou o tema. O trabalho foi realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública em parceria com o Inca (Instituto Nacional de Câncer) por mais de dez anos.


Ao menos por enquanto, os dados sugerem que as mulheres não devem pintar os cabelos durante a gravidez.

O trabalho foi realizado em 15 centros de todas as regiões do país, exceto a Norte. Foram analisadas 650 mães: 231 com filhos diagnosticados com leucemia antes de 2 anos de idade e 419 mães sem filhos com câncer.

Segundo o biólogo da ENSP Arnaldo Couto, autor do estudo, das 231 mulheres cujos filhos tiveram leucemia, 35 (ou 15,2%) usaram produtos químicos no cabelo no primeiro trimestre da gravidez. Entre as 419 mães controle, 41 (ou 9,8%) utilizaram tinturas no mesmo período.

- O estudo mostrou que a doença não se manifestou ao acaso. Há uma associação significativa entre a exposição a tinturas e alisantes com o desenvolvimento de leucemia.

Maria do Socorro Pombo de Oliveira, chefe do programa de hematologia e oncologia pediátrica do Inca, que coordena o estudo, confirma a importância do achado e afirma ter ficado surpresa com os resultados.


- É a primeira vez que um trabalho olha para essa direção. Mas, como se trata de uma doença rara, o número de casos precisa ser confirmado em análises experimentais posteriores.

Fonte: r7